Por: Raquel Trovo Ilustras e Design: Ingrid Victoria Copywriter: Larissa Lopes e Mateus William
O coaching se tornou muito popular nos últimos anos, especialmente quando nos referimos a metodologias utilizadas para impulsionar empresas, pessoas e equipes. Essa popularidade, no entanto, também se deu pelo volume de ofertas que adotaram esta nomenclatura de maneira equivocada e, por vezes, irresponsável, colocando em dúvida a seriedade e potência dessa abordagem de desenvolvimento.
Há mais de 20 anos, muito antes desse boom, a Atma Genus já realizava coaching nas organizações, apoiando executivos e demais profissionais a lidarem com seus desafios de forma prática e, ao mesmo tempo, profunda.
Para nós, coaching não é motivacional, não é terapia, não é "passo a passo para o sucesso", não é uma sessão de dicas e recomendações, nem tampouco uma ferramenta para colocar o coachee em busca de uma superação cinematográfica com tom de tratamento de choque.
O coaching que acreditamos é um espaço de mergulho e reconhecimento das interpretações, emoções e experiências que constituem a lente com a qual o coachee enxerga a si mesmo e, consequentemente, o contexto que está vivendo.
Em outras palavras, ele se torna consciente do observador que tem sido e, a partir dessa consciência, se torna capaz de fazer novas escolhas para lidar com as situações.
E como alcançamos isso?
Contamos com diversas lentes que orientam nossa abordagem. Uma das que compõem a base do nosso jeito de fazer coaching é a Ontologia da Linguagem. O nome parece complexo, mas em síntese o que essa filosofia diz é que somos seres interpretativos.
Ou seja, as percepções que temos, o que consideramos possível ou impossível, o que julgamos como bom ou ruim, são todas interpretações pessoais que fazemos da realidade.
Essas interpretações vão sendo construídas ao longo das experiências que vivemos, daquilo que aprendemos e/ou entendemos que era a verdade. É como uma lente com a qual deciframos o mundo que vemos. Por isso, chamamos isso de observador. E, considerando que cada ser humano viveu situações únicas e as interpretou também de maneira única, somos todos observadores únicos. Logo, vemos mundos distintos.
Todavia, não existe observador bom ou ruim, certo ou errado. Existe o observador que é. Se ele tem sido funcional para o que você gostaria de resolver, aí é uma outra coisa. Mas, para nós, não cabe dizer "você está agindo errado e deveria agir assim."
No nosso coaching, proporcionamos ferramentas para que o coachee tenha a oportunidade de examinar suas compressões, ao mesmo tempo em que identifica se elas podem estar o limitando em suas questões.
Por isso, em vez de focar diretamente nas ações, o coach dedica-se inicialmente a explorar profundamente as interpretações que seu Coachee tem ou está fazendo. Assim, a transformação que surge vem de dentro, nascendo de uma profunda consciência sobre o que precisa ser feito e não apenas de uma recomendação ou de um método.
Por exemplo, consideremos que o coachee traga a seguinte declaração - "não sou bom com números, logo, não consigo e não posso trabalhar na área financeira". Nesse momento, o processo de coaching entra em ação, investigando a origem dessa declaração.
De onde vem essa crença? Quais são os fatos que comprovam e fundamentam o julgamento de que não é capaz de trabalhar numa área de finanças? Que experiências contribuíram para a formação dessa visão sobre suas habilidades com números? Talvez, nessa investigação, ele reconheça que gosta mais e tem mais facilidade com outras disciplinas, mas isso ser determinante que ele não serve para uma vaga em finanças pode limitar algum movimento de carreira que ele gostaria de fazer.
Dessa forma, o coach desempenha um papel fundamental de conduzir esse processo de separar os fatos de leituras falsas, e como, por vezes, nossos pontos de vista podem estar criando narrativas que determinam nossas crenças sobre o que é bom ou ruim, possível ou não, e até mesmo onde podemos ir.
Assim, quando abrimos questionamentos por meio de conversas, explorando as perspectivas do coachee em relação ao contexto em que ele se encontra, compreendemos melhor sua visão a respeito de si mesmo. A partir disso, podemos abrir espaço para apoiá-lo e prová-lo em novos aspectos, ampliando possibilidades de ações e a construção de novos caminhos.
Você já se questionou sobre como vê a si mesmo no seu contexto?
Suas percepções têm o poder de paralisar, impulsionar ou desafiar você?
São verdades inquestionáveis ou interpretações que podem ser desafiadas?
O coaching da Atma Genus pode ser uma ferramenta eficaz para te ajudar na assimilação de uma nova perspectiva sobre aspectos específicos de sua vida.
Ao estar nesse lugar, adquirirá consciência das compreensões que carrega e avaliará se elas estão possibilitando que você alcance o que deseja fazer e escolher, tanto em sua vida pessoal quanto profissional, incluindo o equilíbrio entre ambas.
Desejamos caminhar ao seu lado, explorando a profundidade de suas emoções e sentimentos para entendê-las e direcioná-las para um lugar mais funcional.
Conheça mais sobre a nossa ferramenta de Coaching e outras soluções acessando: https://www.atmagenus.com.br/como-iremos-te-ajudar
Comments