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Onde foi parar a curiosidade do RH?

Por: Carol Curti Ilustras e Design: Ingrid Victoria Copywriter: Larissa Lopes e Mateus William



Olá, leitor!


Convido você a imaginar uma situação para iniciarmos nosso papo.

OBS: qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.


Suponha que uma equipe esteja enfrentando dificuldades relacionadas à temática da remuneração. Principalmente os líderes desta equipe não sabem tratar o assunto, se sentem desconfortáveis em dar negativas sobre aumento de salário, evitam conversas sobre eventuais dúvidas levantadas pelo seu time e apresentam dificuldade em explicar as diretrizes da empresa sobre diferenças salariais entre os colaboradores.


Com base nessa descrição, qual seria o papel do RH para encaminhar essa situação? Qual seria o caminho ideal para ajudar essa equipe a superar esse desafio?


Apesar de não acreditarmos na existência de uma única resposta, propomos uma reflexão aqui com base na nossa experiência ao realizar inúmeros treinamentos e reuniões de briefing por mês.


Nos últimos anos, os Recursos Humanos (RH) têm passado por uma transformação significativa, expandindo suas funções além das atividades administrativas tradicionais e sendo cada vez mais estratégico para o negócio.


Organizações são compostas por pessoas e dependem delas para alcançar seus objetivos e cumprir sua missão. E onde existem pessoas, surgem questões, dilemas e processos específicos que precisam ser revisitados, estabelecidos ou até mesmo reformulados. Por isso, dentre as muitas funções do RH está lidar com desafios que surgem no contexto corporativo, buscando apoiar e desenvolver pessoas da melhor maneira possível.


No caso descrito no início deste texto, o pedido do cliente para cuidar dessa demanda foi desenvolvermos um material em PDF para ser enviado aos líderes. Mas pense comigo, caro leitor: será que essa solução resolveria o "problema"?


Como consultoria, acreditamos que não.


Por que eles estão enfrentando esse problema? Quais são as dificuldades em ter essas conversas? O que já foi tentado anteriormente para lidar com essa situação? Como eles se sentem ao ter ou a evitar essas conversas sobre remuneração? Qual é a importância dessas conversas de remuneração? Qual o perfil desses líderes?


Após fazer várias perguntas (incluindo as mencionadas acima), decidimos não prosseguir com o projeto.


Nossa abordagem como consultoria foi explicar ao cliente que um problema nem sempre é apenas aquilo que parece ser, mas pode estar relacionado a outros fatores. Organizações são sistemas multifacetados que estão em constante mudança, e compreender verdadeiramente o que está acontecendo requer uma investigação aprofundada.


Nós não acreditamos em soluções milagrosas para problemas complexos, mas sim em um processo contínuo de investigação. E para isso precisamos fazer perguntas, como essas que fizemos.


Por muitas vezes, os recursos humanos apenas arranham a superfície das questões, e isso não é por falta de vontade ou interesse, de forma alguma. A verdade é que essas questões são de fato complexas e difíceis de serem abordadas. O que gostaríamos de ressaltar aqui é a importância de sairmos do piloto automático e adotarmos uma postura da curiosidade. Entender que talvez as soluções não estejam onde inicialmente pensamos, mas em outros lugares que só podem ser descobertos por meio da investigação.


É importante buscar informações, sermos curiosos, entender o que está acontecendo, propor conversas e aprofundar nossa curiosidade em relação aos problemas que estão sendo apresentados.


Se a equipe de RH já tiver uma cultura de comunicação efetiva e a prática de questionar, é possível realizar um briefing que compreenda com mais assertividade a dificuldade e a extensão do desafio que eles estão enfrentando.


Imagine um RH que esteja empenhado em promover a inovação e reconheça a importância de treinamentos e discussões sobre o assunto. Mas será que investir apenas nisso seria suficiente? Será que a solução não estaria na contratação de novos colaboradores e na promoção da diversidade na equipe?


Em outra situação, suponhamos que essa área acredite que é necessário trabalhar confiança na empresa, quando, na realidade, o caminho ideal estaria em facilitar conversas difíceis e incentivar a fluidez nas interações de seus membros.


E como identificar essas questões? Esses pontos? Como perceber os verdadeiros problemas que o grupo está enfrentando?


Apenas por meio de perguntas e indagações!


Nós estamos comprometidos em apoiar e auxiliar o RH da sua organização.


Se você está interessado em explorar como o poder das perguntas poderosas pode beneficiar a sua equipe, a Atma Genus está pronta para ser sua parceira. Somos especialistas em capacitar o departamento de Recursos Humanos a utilizar a curiosidade como um meio que impulsiona conversas e resultam em mudanças significativas.





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