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Assédio: o assunto que não pode continuar embaixo do tapete

Falar sobre assédio é confrontar problemas que muitas vezes optamos por ignorar. No ambiente corporativo, essa discussão traz à tona uma série de complexidades e dilemas: desde culturas organizacionais tóxicas até questões éticas, dinâmicas de poder entre líderes e liderados, os meios de denúncia disponíveis, e os fatores culturais e crenças que perpetuam tais comportamentos.


Embora as organizações estejam cada vez mais engajadas em discutir essa questão por meio de campanhas e iniciativas, os dados revelam uma urgência sobre o assunto, que muitas vezes negligenciamos ao olharmos para a realidade em que vivemos.


Os números apontam para um assunto urgente


Para se ter uma ideia, ano passado, em 2023, o Ministério Público do Trabalho mostrou um volume alarmante de denúncias de assédio sexual e moral. O órgão recebeu, de janeiro a julho, 8.458 denúncias em todo o país, e apenas de assédio sexual as denúncias dobraram nos meses de janeiro a julho.


É importante ressaltar que o problema do assédio não é apenas preocupante aqui no Brasil. De acordo com uma  pesquisa da  Organização Internacional do Trabalho (OIT), 1 em cada 5 pessoas em todo o mundo já foi vítima de algum tipo de violência ou assédio no ambiente de trabalho. Sim, isso mesmo, em todo o mundo. Portanto, este é um tema de sensibilização global que requer urgência em termos de atenção, compreensão das suas causas e implementação de soluções para combater a violência psicológica no trabalho, para que as vítimas possam se abrir e buscar ajuda sem medo.


O que é assédio?


Definir o que é e o que não é assédio abre uma longa discussão, mas podemos estabelecer como um padrão de comportamento repetitivo. Uma forma de violência que se manifesta de várias maneiras, sempre com o intuito de ofender, machucar ou prejudicar o outro. No ambiente de trabalho, ele se manifesta através de condutas inadequadas, comportamentos discriminatórios, abusivos e agressivos.


Embora políticas e iniciativas sejam importantes, é necessário olhar para além disso. Apenas metade das vítimas desse tipo de violência compartilham suas experiências, e as principais razões para não relatarem incluem a percepção de que seria uma perda de tempo, a falta de confiança de que algo realmente poderia ser feito, medo de perder a reputação e o emprego.


Mas por que isso acontece? Porque existem crenças e uma cultura que contribui não só para que os mecanismos de violência ocorram, mas também para que as vítimas se sintam num lugar onde não se sintam encorajadas para denunciar. Por isso, torna-se fundamental não apenas observar o comportamento do assédio em si, mas também as culturas e crenças que contribuem para isso.


Cultura organizacional e Assédio


O mundo mudou, e vivemos em uma era pós-moderna que demanda cada vez mais das pessoas um ritmo acelerado de trabalho, impondo metas inatingíveis a qualquer custo. Então, o assédio vai muito além das formas agressivas e das piadas disfarçadas de preconceito, mas está sendo embutido nessa pressão constante por resultados dentro do ambiente de trabalho. Acrescenta-se a isso o medo de denunciar, tornando-se impraticável discutir assédio, pois os colaboradores precisam cumprir objetivos da empresa, do contrário podem até ser demitidos, criando um ambiente disfuncional, de indivíduos adoecidos, onde não há espaço para tal diálogo. Onde residem as nuances que revelam o assédio que tantos enfrentamos diariamente?


Qual o trabalho da Atma Genus nesse contexto?


A Atma Genus se dedica a sensibilizar e colaborar com as empresas na busca por implementar políticas para combater o assédio dentro de seus ambientes, a fim de reverter comportamentos e culturas que possam contribuir para casos de assédio.


Com a promulgação da Lei 14.457 em 2022, conhecida como Lei Emprega + Mulheres, que exige que as empresas adotem uma postura proativa na luta contra o assédio e sua prevenção, apoiamos as organizações na ampliação dessa consciência sobre o que causa sofrimento no outro. Estamos comprometidos a levantar essa bandeira no combate a essa luta por meio da empatia e reflexões, buscando criar espaços mais seguros dentro das organizações.


A partir de uma escuta atenta e profunda, desenvolvemos soluções personalizadas para atender às necessidades específicas de indivíduos, equipes e organizações em relação a esse tema. Entre em contato conosco, adapte-se à lei e possibilite esse ambiente mais saudável para seus colaboradores.


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