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Tudo depende de confiança

Para qualquer tipo de relação, a confiança precisa existir. 


Não se constrói nenhum tipo de relacionamento sem ela, porque ela é a base


Seja entre duas pessoas ou em uma grande organização, ela precisa estar ali, sólida, para que haja realmente conexões genuínas e, principalmente, como um marcador de qualquer construção relacional que importe.


No livro Os 5 Desafios das Equipes, Patrick Lencioni fala sobre alguns dos principais obstáculos que prejudicam a performance de times que são: perda de foco nos resultados, fuga da responsabilidade, falta de compromisso e medo de conflitos


Ele elenca essas quatro questões, destacando a falta de confiança como o fator sustentador de todos eles.  Ou seja, quando a confiança falta, os times começam a ter muitos problemas, por isso nutri-la é fundamental para promover alta performance, pois quando existe confiança, conseguimos ter conflitos mais positivos, conversas mais difíceis e compromissos mais solidificados.


Mas como nutrir a confiança? Quais são os elementos necessários para construí-la? 


Existe uma lógica por trás da construção da confiança. 


Já se perguntou o que faz com que você deixe de confiar em alguém ou, ao contrário, perca a confiança?


Quais são as condições que favorecem um ambiente onde a confiança pode realmente existir? O que facilita confiarmos em alguém, no líder, ou no nosso colega do trabalho?


Esses são os universos de julgamento que criamos, e são eles que determinam o processo de confiar ou deixar de confiar.


Dentro dos trabalhos de times que realizamos na Atma Genus, trabalhamos a confiança a partir de quatro elementos: sinceridade, credibilidade, competência e compromisso

Sinceridade 


Há confiança quando julgo que a pessoa com quem me relaciono está sempre falando a verdade.


Podemos chamar isso de um alinhamento entre o discurso e a ação. 


Se digo algo, mas faço outra coisa, então começo a gerar desconfiança. 


Por outro lado, se digo e busco fazer o que prometi, isso gera crédito de confiança. 


Um ponto importante sobre sinceridade: se falo de alguém para outra pessoa, mas não falo diretamente para a pessoa envolvida, isso pode afetar a confiança. 


Nas imersões que trabalhamos esse tema, muitos percebem que a confiança tem tudo a ver com verdade, transparência, coerência!


Credibilidade 


Quando cumprimos o que falamos, geramos confiança.  Ela cresce quando declaramos nossas promessas e entendemos que elas precisam ser cumpridas. 

Quando perdemos essa credibilidade, fica mais difícil reconstruir a confiança, mas é possível, desde que haja consistência e um número suficiente de ações concretas para até então restaurá-la.


Competência 


Quando confio em alguém, acredito que essa pessoa possui o conhecimento e as habilidades necessárias para realizar tal tarefa. 


A confiança no âmbito da competência varia conforme o contexto. 


Em situações em que confio plenamente em alguém, entregar uma tarefa nas mãos dessa pessoa é um passo natural, porque sei que ela tem a capacidade de cumprir com o que foi prometido. Por outro lado, quando a confiança é menor, a competência também pode ser questionada, e a construção da confiança passa a ser um processo mais difícil. 


Ou seja, aqui a confiança pode ser construída ao longo do tempo, dependendo da situação e da pessoa envolvida. 


Lembrando que conversas são fundamentais para esclarecer o que está sendo feito, o que precisa melhorar e como ajustar a relação de confiança no que foi pedido.


Compromisso 


Quando falo de compromisso, aqui me refiro ao quanto a outra pessoa demonstra se importar com o que é importante para mim. 


É a atitude de alinhamento entre o que precisa ser feito e quem é responsável por executar. 


Em outras palavras, é quando estamos realmente juntos na mesma jornada, com clareza sobre as responsabilidades e ações necessárias. Esse alinhamento, quando de fato acontece, fortalece a confiança, porque mostra que todos estão comprometidos com o mesmo objetivo e sabem o que precisa ser cuidado.


Olhando para esses quatro elementos, o que você percebe como necessidade dentro do seu time? Como você está demonstrando ou até praticando esses elementos no seu trabalho?


Parece óbvio, mas muitas vezes as questões relacionadas à confiança não são tão simples quanto parece, principalmente quando falamos do dia a dia.


O que devemos ter em mente é que são as conversas que constroem e nutrem a confiança. 

Por isso, busque sempre gerar conversas resgatando e cultivando esses quatro pilares.


E, falando em conversas, no segundo episódio do Atma Talks, discuto mais sobre gestão da confiança com meu amigo e sócio, Arthur Ranieri. 


Aproveite para ouvir e entender como aplicamos esses conceitos dentro das soluções que oferecemos.



 
 
 

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