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O amor pode encontrar espaço nos ambientes corporativos?

Atribuímos tantos significados ao amor…Falamos nele para os cuidados que uma mãe tem com seus filhos, aos sentimentos intensos de dois namorados, no exercício da espiritualidade, para tantos sentimentos que surgem em nós.


Geralmente, não costumamos associar o conceito de amor ao ambiente de trabalho, não é algo que venha à mente no primeiro momento quando pensamos nas dinâmicas corporativas e tudo que envolve esse universo.


Mas será que o amor pode existir e ter espaço para dentro desses contextos?


E se sim, qual seria o impacto e a relevância de sua presença em nossas vidas profissionais?


Refletir sobre essas questões, me dá a oportunidade de recorrer a uma frase de que gosto muito e que se encaixa bem nessa discussão, citada por Roberto Crema:


"Amar é um processo alquímico no qual ninguém poderá ensinar ninguém e também não aprenderá sozinho. Ele acontece no exato momento do encontro; esse é o momento em que compreendemos profundamente o que é o amor."


O amor não se ensina e nem se aprende, mas ele é gerado a partir dos encontros. Ele se manifesta quando nos conectamos uns com os outros, quando enxergamos as pessoas, quando as escutamos, as sentimos. São nessas experiências que percebemos formas de exercitar o amor, de encontrá-lo.


E aqui me refiro ao amor no sentido mais amplo da palavra, que envolve respeito, companheirismo, ajuda. É através desses encontros que surgem esses sentimentos, novos entendimentos são compreendidos, e a partir dessa compreensão, novos caminhos se revelam. E, principalmente, o que é gerado é fruto de um lugar onde o respeito e o estado de presença são fundamentais.


"People. Love. Change." é o manifesto da Atma Genus. Acreditamos ser o amor que impulsiona a transformação, que muda o jogo e traz a revolução, e por isso nós geramos encontros nos quais nos conectamos com nossos clientes.


Dessa forma, seja em sessões de coaching, mentoria, Team Design, Design Ontológico, conseguimos ampliar as possibilidades, abrindo um espaço para as pessoas não apenas serem ouvidas e compreendidas, mas também terem a coragem de serem vulneráveis, de permitirem se entregarem ao processo de mudança, algo que só é possível a esses encontros.


Por isso o amor é uma peça chave para aquilo que realizamos. O nosso principal instrumento que utilizamos para levar a transformação.


O desafio que enfrentamos para viver esse estado de amorosidade dentro dos espaços de trabalho, está na construção de oportunidades para que esses encontros possam existir, nos quais eu possa observar e enxergar as pessoas e ser impactada por elas, onde sou capaz de olhar para você como um ser humano, com todas as suas características e reconhecê-las.


Trata-se de encontrar um caminho onde o amor possa permear as relações corporativas, permitindo que a afetividade e a ternura facilitem a abertura de conversas difíceis, onde haja espaço acolhedor para diálogos, inclusão de pessoas e um ambiente seguro para a aprendizagem. Porém, não significa que, ao cultivar o amor, os problemas e desafios deixem de existir, mas sim que praticá-lo e exercê-lo contribui para a formação de culturas organizacionais que valorizam e reconhecem seus colaboradores, o que por sua vez pode resultar em uma redução de adoecimento e sofrimentos psicológicos que surgem devido às complexidades desses ambientes.


Assim, no encontro e o amor que por ele é gerado, podemos construir interações de trabalho transformadoras, diálogos em equipes que tem espaço para escuta, onde descobrimos ferramentas para desenvolver nossa capacidade de humanização, estar mais perto das pessoas e a liderar com mais cuidado.


O amor é, indiscutivelmente, uma força poderosa. Quando o incluímos nas discussões sobre o universo corporativo, é possível que, em um primeiro momento, muitos o associem à fraqueza, ou mesmo o considerem uma representação de vulnerabilidade. Mas o convite que fazemos nesse texto é para deixarmos para trás essas concepções, que possamos adquirir novas distinções sobre o que é o amor e a enxergá-lo como uma ferramenta poderosa que temos à nossa disposição.


Uma ferramenta não só com o poder de moldar nossa realidade, mas também uma potência capaz de estabelecer conexões profundas com os outros, e que permite criarmos novos mundos a partir desse lugar!


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